Cibercrime aumentou mais de 300% em Portugal e Espanha
2011-08-26O crime cibernético aumentou mais de 300% em Portugal e em Espanha, em 2010, segundo os dados da Kasperksy Lab, mas Dimitri Bestuzhev, director de análise e pesquisa da empresa para a América latina, refere que a crise está a fazer diminuir este tipo de infracção.
"O crime cibernético em Espanha e Portugal registou um crescimento de 337% de 2009 e 2010, para os 9 milhões de ataques", disse Dimitri Bestuzhev, durante a conferência ibero-americana da Kasperksy que está a decorrer no México.
No entanto, a Kaspersky prevê "que que haja decrescimento, porque a situação financeira dos dois países está mais frágil", disse a mesma fonte. E como a principal motivação é financeira, as previsões são de decrescimento, mas ainda assim elevado.
E em tempo de crise, estes mercados também ficam mais expostos ao aliciamento de criminosos que tentam contratar as chamadas "mulas" que não são mais dos que intermediários no roubo de informação na internet.
Dimitri Bestuzhev deu como exemplo os anúncios de trabalho em casa, aliciando pessoas desempregadas ou que ganham pouco com muito dinheiro. A compra de um botnet (um robot ou uma rede de pc que controla outros computadores para lhe roubar informação) por 150 dólares, pode gerar mais de 800 dólares de mais-valia. E as "mulas" chegam a ganhar entre 5 e 15% de comissão pelo trabalho que faz.
O cibercrime está mais profissional e as equipas são compostas cada vez mais por mais pessoas, o que dificulta a captura dos criminosos. As "mulas" são apenas um dos membros desta equipa que pode chegar a ter sete elementos, onde está o produtor do vírus, o revendedor, o distribuidor, aquele que assegura o material da venda e o vendedor final.
No entanto, a Kaspersky prevê "que que haja decrescimento, porque a situação financeira dos dois países está mais frágil", disse a mesma fonte. E como a principal motivação é financeira, as previsões são de decrescimento, mas ainda assim elevado.
E em tempo de crise, estes mercados também ficam mais expostos ao aliciamento de criminosos que tentam contratar as chamadas "mulas" que não são mais dos que intermediários no roubo de informação na internet.
Dimitri Bestuzhev deu como exemplo os anúncios de trabalho em casa, aliciando pessoas desempregadas ou que ganham pouco com muito dinheiro. A compra de um botnet (um robot ou uma rede de pc que controla outros computadores para lhe roubar informação) por 150 dólares, pode gerar mais de 800 dólares de mais-valia. E as "mulas" chegam a ganhar entre 5 e 15% de comissão pelo trabalho que faz.
O cibercrime está mais profissional e as equipas são compostas cada vez mais por mais pessoas, o que dificulta a captura dos criminosos. As "mulas" são apenas um dos membros desta equipa que pode chegar a ter sete elementos, onde está o produtor do vírus, o revendedor, o distribuidor, aquele que assegura o material da venda e o vendedor final.